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18 de Abril de 2024
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    Magia Negra: Acusados pela morte de menina vão a júri popular

    A Comarca de Ipanguaçu leva a Júri Popular amanhã, 4, os acusados pela morte da menina Elizete Moura Lemos, assassinada em ritual de magia negra, em Ipanguaçu/RN, em 10 de novembro de 1996. O crime causou revolta, grandes mobilizações populares e repercussão nacional.

    De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu por volta das 19 horas, na localidade denominada Sítio Arapuá, em Ipanguaçu/RN, os denunciados, associados em quadrilha, seqüestraram e mataram Elizete Moura Lemos, com dez anos de idade, mediante afogamento e posterior mutilação do corpo da criança com o uso de objetos perfurocortantes.

    O julgamento terá início às 8 horas, na Câmara Municipal de Ipanguaçu, quando irão a novo Júri três réus: Francisco Veridiano Fernandes da costa, Carlúzia Maria de Oliveira e Wollas Cristian Fernandes. Será a primeira pauta desde a instalação da Comarca (em 1º de maio deste ano).

    O CRIME

    Conta nos autos que os acusados, no dia do crime, estavam em um bar, no Sítio Arapuá, e, ao entardecer, Francisco Veridiano mandou que Francisco Heleno Felipe seqüestrasse uma menina por R$ 10,00 e levasse até ele. De posse da criança, os denunciados foram, em dois carros, até o Rio Pataxó: Wollas Cristian, Carlúzia, Luzialba, Jofre Pinto e Kátia Cristina Fernandes. Ao chegar no local, todos desceram do carro e caminharam uns 350m a pé, com exceção de Jofre e Kátia, que permaneceram no veículo para dar cobertura aos demais. Ao chegar próximo a uma ponte, Luzialba acendeu um cachimbo e passou a fumá-lo, produzindo inúmeras queimaduras no corpo da menina juntamente com Francisco Veridiano, pronunciando palavras desconexas.

    Em seguida, Francisco Veridiano Fernandes da Costa, levou a criança para dentro do rio e passou a afogá-la, o que foi presenciado pelos demais denunciados. Após o afogamento, a vítima foi retirada do rio, levando-a ao local onde se encontravam Luzialba e Carlúzia, passando Francisco Veridiano a despir a criança e beijar o seu corpo e a acusada Luzialba, de joelhos, a raspar o couro cabeludo da vítima. Após isso, Francisco Veridiano esquartejou o corpo da criança e, após o trágico ritual, o abandonou dentro do rio.

    A prisão preventiva dos réus foi decretada em 18 de dezembro de 1997 e a denúncia foi recebida em 28 de janeiro de 1998.

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